1 de dez. de 2011


Meu cuidado é tão “seu”, tão simétrico em relação a você, acolhe-te desde sua testa, onde meus lábios descansam, até seus pequenos pés, aonde sua vontade de dançar reside. Ah, minha pequena, podemos dançar o quanto quiser, gosto de senti-la perto de mim, de colocar seus pés em cima dos meus e apenas andarmos juntos, assim, sem nenhuma distância. Não precisamos de música, pequena, já temos a nossa. Pode não ser a mais tocada nessas rádios tão século-vinte-e-um mas é a mais aconchegante, apenas por ser apenas nossa e não mais “minha-ou-sua”.

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