11 de nov. de 2011

Declaração de amor


Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração.

A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o Natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.

Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata: é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.

E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro. Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.

Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso
a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração
de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.

Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.

O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestioná-la, lhe disse:
- Pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível
para voltar para o seu lar e o seu marido.

Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:
- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.

Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada. Que ela estava sofrendo de profunda carência
afetiva que estava comprometendo a sua cura.

A resposta do marido foi curta, mas precisa:
- Ela tem de ficar boa.

Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta.

O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.

Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.

O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:
- Querida, eu vou fazer você ficar boa.
- Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.
- Porque você representa muito para mim. Você é a minha vida!

Houve uma pausa. O pulso dela bateu mais depressa.
Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.
- Você nunca me disse isso.
- Estou dizendo agora.

Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.

Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse. As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.

É importante saber dizer: amo você! O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.

É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.

A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar
um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.

Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.

Não Basta amar o outro.
É preciso que ele saiba que é amado!

Para se roubar um coração

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa.

Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.

Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.

Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.

É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.

Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.

Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.

…e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.

Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.

Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.

Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?

Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.

Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.

… e é assim que se rouba um coração, fácil não?

Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!

E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém… é simples… é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

Quem não tem Namorado


Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namoro de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil.
Mas, namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado, não é que não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter um namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas,medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa é quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas: de carinho escondido na hora em que passa o filme: de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer cesta abraçado, fazercompra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d’agua, show do Milton
Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos e musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo, e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras, e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada, e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria: Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.

Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor

Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.

Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.

Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio ensurdecedor depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.

Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, feito Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, fazendo de penico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda com nomes paradoxais como “O Amor Inteligente” ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo “A Paixão Tem Olhos Azuis”, difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.

Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.

Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, definhando paulatinamente até se tornarem laranjas chupadas.

Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série, ou entre fãs que ainda suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (bah, isso não é amor; amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).

Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram – teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência.
Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. Mas não quero acreditar nisso.

Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal.

PROCURA-SE: AMOR-FÊNIX (ofereço generosa recompensa)

(Alexandre Inagaki)

Saudade


Mas é assim…
É uma dor que gostamos
De sentir, um sabor que
Queremos provar, é algo
Que não sabemos explicar
Mas é quase palpável
É amor disfarçado de muita coisa
São emoções guardadas bem lá no fundo
Saudade…
Do que foi
E do que vai ser
Saudade…
Que nos acompanha para
Diminuir a solidão
E que nos mostra, sobretudo
Que estamos vivos.
Aprendi ainda que saudade não mata.
É só quase
A gente pensa que vai morrer
Mas sobrevive sempre
Porque ela traz escondidinha nela uma outra coisa
Que chamamos de esperança
Que nos ajuda a caminhar
Porque a saudade, ao contrário do amor, não é cega
Saudade vê mais além…

A Crise

Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo.

A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.

A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura.

É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.

Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”.

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções.

A verdadeira crise, é a crise da incompetência.

O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.

Sem crise não há mérito.

É na crise que se aflora o melhor de cada um.

Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.

Em vez disso, trabalhemos duro.

Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.

(Albert Einstein)

O riacho e o pântano

Era uma vez, um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.

Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano, por onde deveria passar, olhou, então, para Deus e protestou: “Senhor, que castigo!…”.

“Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso e você me obriga a um pântano sujo como este? Como faço agora?”.

Deus respondeu:

“Isso depende da sua maneira de encarar o pântano”.

“Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo do seu curso, dará voltas e inevitavelmente acabarás misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele.”

“Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens e o vento levará essas nuvens sobre o oceano. Ai, você se transformará em mar. “.


Assim é a vida… As pessoas engatinham nas mudanças…

Na maioria das vezes quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez, a força…

É preciso entrar pra valer nos projetos da vida, até que o rio se transforme em mar.

Se uma pessoa passar a vida toda evitando o sofrimento, também acabará evitando o prazer que a vida oferece.

Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los.

Há tesouros guardados num projeto, numa praia deserta, nas montanhas, numa noite estrelada, numa viagem inesperada, numa busca desejada…

O mais importante é ir ao encontro deles…, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento.

Não procure sofrimento. Mas, se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere-o.

Arrisque, ouse, avance na vida. Ela é uma aventura gratificante para quem tem coragem de arriscar.

A bomba de água


Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede…
Quando, esgotado, chegou a uma construção velha, desmoronando, sem janelas e sem teto.
Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol.
Olhando ao redor, viu uma velha bomba d’água, bem enferrujada.
Ele se arrastou até a bomba, agarrou a manivela e começou a bombear, bombear, bombear sem parar.
Nada aconteceu…
Desapontado, caiu prostrado, para trás.
Então notou que ao seu lado havia uma velha garrafa.
Limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:
“Meu Amigo, você precisa primeiro preparar a bomba derramando nela toda a água desta garrafa.”
“Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez, antes de partir, para o próximo viajante.”
O homem olhou bem e, de fato, lá estava a água.
A garrafa estava quase cheia de água!
De repente, ele se viu num dilema.
Se bebesse aquela água, poderia sobreviver.
Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, e ela não funcionasse, morreria de sede.
Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca… Que fazer?
Ou beber a água da garrafa e desprezar a mensagem?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba.
Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear… A bomba pôs-se a ranger e chiar, mas nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água, depois um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância!
Para alívio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina.
Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.
Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante, acrescentando uma pequena nota:
“Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.”

Moral da história: Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projeto pois este demandará um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento. Quantos ficam parados, satisfazendo-se com pequenos resultados, quando poderiam conquistar significativas vitórias.

E você…??? O que falta para despejar esta garrafa de água que você guarda, e conseguir água fresca em abundância, de uma nova fonte ???

Vida e futebol

Eu gostaria que sua vida fosse um bom jogo de futebol!

“No sabor da vitória, existe um ingrediente chamado luta”

Que você possa driblar todas as tristezas e matar no peito todas as angústias.

Que você possa mostrar cartão amarelo para suas inseguranças.

Mostrar cartão vermelho com coragem, para os seus medos.

Que você possa mandar pra lateral, tudo que venha afetar sua motivação na construção de seus ideais e se tiver uma derrota, que sirva de lição, sem deixar revolta.

Que você possa chutar para escanteio as más idéias e não cometer nenhuma falta com seus adversários ou amigos.

Que você possa ter força e coragem no ataque para seguir em frente e ter na defesa, calma e tranquilidade para que não lhe machuquem.

Que você possa fazer belíssimos gols, e comemorar verdadeiras e sólidas amizades.

E que possa jogar bem, se realizar e levantar o troféu da Vitória!

Mas principalmente, que você possa fazer lindas jogadas e comemorar muito!

Porque os verdadeiros amigos, com certeza, estarão na arquibancada lhe aplaudindo!

As pessoas que te amam estão na platéia da vida torcendo muito pra você fazer belíssimos gols e vencer sempre!

Quanto mais improvável a vitória, mais memorável o sucesso!

45 minutos do 2º tempo – Fim

A morte de cada dia

Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto, pós-graduado em Marketing, dizia mais ou menos o seguinte:

“Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado e o futuro.”

Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só suficiente para fazer as provas.

Quer ter um bom relacionamento, então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.

Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso “eu” passado, inferior.

E, qual o risco de não agirmos assim?

O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.

Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.

Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.

Acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos “infantilizados”.

Precisamos manter as virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.

Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?

Pense nisso e morra!
Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

O quinto ato

Não foi decisão sua. Você não resolveu nascer, nem pediu para ser dado à luz. Por razões óbvias, alguém decidiu no seu lugar. E isso faz toda a diferença entre a individualidade e o individualismo. Quiseram você único, interagindo com os outros e vivo. Sua vontade não seria soberana em tudo. Na pior das hipóteses, aceitaram sua vinda. A vida é uma peça na qual você não é o personagem principal, mas sem a sua atuação o enredo perde a graça.
Glória e aleluia! Você não foi interrompido Deixaram você entrar em cena! Se foi amado, desejado e cuidado, mais glórias e aleluias! Você está vivo e atuando. E talvez faça a diferença. Afinal, você é inclonável e irrepetível. Não é “o” único, mas não deixa de ser único. Não houve, nem jamais haverá neste planeta, outro ser humano com as suas características. Você veio para conviver. Vive de contracenar e imagino que já saiba que contracenar não é encenar contra: é interagir. Para o resto da sua vida, você está fadado a ser você mesmo, no meio de outros que também são eles mesmos. Não há tragédia pior do que um ator perder de vista o self e o ego ao exercer o seu papel.
Pregadores e professores já lhe disseram isso. Dizer, muita gente o diz, mas a questão é se você entendeu qual é o seu papel neste mundo. Nasci, e daí? Sou quem? Sou o quê? Quem me quis aqui? Seguirei o meu projeto pessoal do qual jamais arredaria pé, ou o de quem escreveu o roteiro? Se creio que Ele existe, então já sei qual a minha resposta. Ele não escreveu palavra por palavra. Sou livre para dizer algumas coisas do meu jeito, mas deixou claro que não sou a razão principal da peça.
Eu e você somos coadjuvantes. Viemos depois da abertura das cortinas. Um óvulo acolheu um espermatozóide (1 dentre 300.000.000) e, milagre dos milagres: lá estava mais um ser humano numa estufa chamada útero e na fila para entrar em cena. Quando aparecemos, boa parte da peça já estava em progresso. Nem Deus nem outros interromperam o nosso momento no palco do viver. O que se espera é que eu e você também não o interrompamos. As coisas para você andam difíceis? Pense que numa peça de cinco atos, talvez o quinto seja o mais bonito e o mais longo. Arrisque-se a viver para ver o resto do enredo!

Não leve tensão para casa


Um conferencista falava sobre gerenciamento da tensão. Levantou um copo com água e perguntou à platéia:

- Quanto vocês acham que pesa este copo d’água?

As respostas variaram entre 20gr e até 500gr.

O conferencista, então, comentou:

- Não importa o peso absoluto. Depende de por quanto tempo vou segurá-lo. Se eu seguro por um minuto, tudo bem.

Se eu seguro durante uma hora, eu terei uma dor no meu braço.

Se eu seguro durante um dia inteiro, você terá que me chamar uma ambulância.

E é exatamente o mesmo peso, mas quanto mais tempo eu passo segurando-o, mais pesado vai ficando.

E concluiu:

- Se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde, nós não seremos mais capazes de continuar, a carga vai tornando-se crescentemente mais pesada.

O que você tem que fazer é deixar o copo em algum lugar e descansar um pouco antes de segurá-lo novamente.

Temos que deixar a carga de lado periodicamente, do jeito que puder!

É reconfortante e nos torna capazes de continuar. Então antes de você voltar do trabalho para casa hoje à noite, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para casa. Você poderá recolhê-lo amanhã.

Terapia do Elogio

Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas.

As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando… os defeitos dos outros.

Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda.

Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.

Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar do corpo e do rosto.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.

A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios.

Destroem seus casamentos, e acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.

Comecemos a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados.

Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam.

O bom profissional, o bom filho, o bom pai ou a boa mãe, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher e o homem que se cuidam… enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível se viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?

Então elogie alguém hoje!

Eu começo:

Você é muito especial e com certeza o mundo é mais bonito… por causa de você!

Sua Montanha

Quando você olha – de uma certa distância – para o topo de uma alta montanha, ela pode parecer imensa demais e impossível de ser escalada. Porém, quando você chega na base da montanha, você, com muita probabilidade, encontrará algum caminho que o conduzirá para cima. Torna-se agora óbvio que, ao dar um passo de cada vez, você poderá, sim, chegar ao topo da montanha.

Qualquer desafio pode ser visto da mesma maneira. Quando ele é apenas um conceito distante, os desafios parecem ser insuperáveis. Porém, ao chegar no ponto onde você estará pronto para dar o primeiro passo, aquele desafio se torna muito menos intimidador. Ao começar a dar o seu primeiro passo a passo, você começa a compreender que terá fortes chances de alcançar o seu objetivo.

Existe algum desafio que você está evitando simplesmente porque ele é grande e intimidador? Vá em frente, encare o desafio e você verá rapidamente que as coisas não são tão difíceis como você imaginava. Superar desafios pode acrescentar preciosos valores ao seu mundo e pode aprimorar consideravelmente a qualidade da sua vida. Vá em frente e você irá constatar, sem duvida alguma, que – pela graça de Deus – você pode subir ao topo da sua montanha

“QUANDO ACHAR QUE NÃO PODE FAZER GRANDES COISAS POR ALGUÉM, FAÇA PEQUENAS COISAS E ADICIONE UM POUCO DE AMOR NELAS E VERÁ QUE, COMO EM UM PASSE DE MÁGICA, ELAS SE TORNARÃO GRANDES”.